O Brasil produz anualmente, em média, pouco mais de um milhão de toneladas de maçãs, sendo quase toda essa produção concentrada nos três estados da Região Sul. Mas nas últimas décadas o sistema produtivo da maçã no Brasil sofreu um drástico estreitamente na base genética dos seus cultivos e atualmente cerca de 95% de toda a maçã produzida no país provém de dois únicos cultivares, ‘Gala’ e ‘Fuji’ e seus mutantes, que apresentam problemas de adaptação ao clima do Sul do Brasil. Isso tem provocado diversos problemas no meio produtivo como concentração de colheita e necessidade de mão de obra em apenas duas épocas e aumento do custo de produção, por exemplo.
A Epagri possui uma diversidade de cultivares com características sensoriais iguais ou superiores a Gala e Fuji, mais adaptadas ao clima local e resistentes as principais doenças da macieira e com épocas de colheita diferentes, possibilitando aumentar o período de colheita de 2,5 para até 5 meses, diluindo a demanda concentrada de mão de obra.
Esses e outros fatores são discutidos no artigo recém publicado na Revista Agropecuária Catarinense de autoria dos pesquisadores da Estação Experimental de Caçador, Marcus Vinicius Kvitschal e Marcelo Couto, e do Ciram, Gabriel Berenhauser Leite.
O artigo completo pode ser acessado pelo link https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1535/1428
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Gabriel Berenhauser Leite
E-mail: gabriel@epagri.sc.gov.br