Zoneamento

Na busca de alternativas para o modelo agrícola atual perante a globalização econômica, cada vez mais torna-se importante conhecimento de informações a respeitos dos recursos naturais e das condições socioeconômicas.

A Epagri/Ciram, integrados neste novo contexto, apresenta o Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico do Estado de Santa Catarina (em CD-ROM), que caracteriza onze zonas agroecológicas ou unidades ambientais que reúnem condições homogêneas possíveis, no nível de macroclima, quanto a clima, vegetação primária predominante, geomorfologia, geologia, vegetação atual, aptidão de uso das terras e socioeconomia. Cada uma destas unidades ambientais é uma unidade básica de trabalho para a agricultura.

O presente trabalho tem a pretensão de servir como instrumento orientador no estabelecimento de programas de desenvolvimento agrícola municipais e regionais, selecionando alternativas compatíveis com a realidade agrícola de cada zona agroecológica do Estado de Santa Catarina, disponibilizando as informações atualizadas e agilizando o processo decisório.

É um processo dinâmico, podendo ser aprimorado pela agregação de novas informações de acordo com as condições socioeconômicas, políticas, tecnológicas e comerciais vigentes.

Objetivos:

  • Identificação das Regiões (Zonas) Agroecológicas e aptidão edafoclimática de espécies;
  • Fornecer subsídios para a pesquisa agrícola, assistência técnica e extensão rural.

Componentes:

Aptidão edafoclimática de 177 espécies por zonas agroecológicas:

  • Industriais e grãos;
  • Frutíferas (24);
  • Olerícolas (23);
  • Raízes e tubérculos (4);
  • Forrageiras (38);
  • Florestais – nativas e exóticas (69).

Parâmetros para a definição das Classes de Aptidão de Uso

Mapa das classes de aptid ão de uso das terras;

Caracterização do potencial edafoclimático.

  • Para as culturas anuais – 2.516.600 ha.
  • Para as frutíferas – 6.487.500 ha.
  • Para as pastagens – 9.143.600 ha.
  • Para o reflorestamento – 9.143.600 ha.

Caracterização Socioeconômica

Definição das Regiões Agroecológicas

  • 5 (Cinco) Regiões;
  • 11 (Onze) Sub-regiões agroecológicas.

Metodologia básica para a definição das regiões agroecológicas

  • Clima – Temperatura e hipsometria (Regiões fitogeográficas);
  • Solo – Uso do solo e potencial de utilização agrícola;
  • Culturas – Definição dos índices climáticos (Dados das estações e bibliografia);
  • Potencialidade – Cruzamento das informações climáticas x solo;
  • Caracterização dos aspectos socioeconômicos;
  • Definição das áreas dos municípios em cada sub-região;
  • Definição do programa de computação ou software para a parametrização dos dados socioeconômicos.

Etapa Final:

Interação Climática x Solo x Dados socioeconômicos.

Possibilita a regionalização do plantio das espécies nas aptidões:
Preferencial;
Tolerado;
Cultivo não recomendado.

Ações esperadas

Planejamento dos ecossistemas
Preservação da biodiversidade;

Sustentabilidade dos ecossistemas:

Uso atual;
Novas opções de cultivos regionalizados.

Diagnóstico da questão florestal para o Estado de Santa Catarina.
Tipificação climática;
Potencial.

A versão técnica (em formato pdf) pode ser obtida através do link abaixo:

Citação da Fonte: THOMÉ, Vera Magali Radtke, ZAMPIERI, Sérgio, BRAGA, Hugo José, PANDOLFO, C., SILVA JÚNIOR, Vamilson Prudêncio da, BACIC, Ivan, LAUS NETO, José, SOLDATELI, Daltro, GEBLER, e, ORE, J Dalle, ECHEVERRIA, L, MATTOS, M., SUSKI, Pedro Paulo
Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina . Florianópolis : Epagri, 1999, v.1000. p.1000. CD-ROOM.

 file-pdfZoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina – PDF

Zoneamento Agrícola é determinar quais as regiões dentro do Estado que apresentam as melhores condições climáticas para o desenvolvimento da cultura, levando-se em também em consideração as exigências bioclimáticas da planta.

O zoneamento também permite determinar a melhor época de semeadura (períodos decendiais) para cada município, onde as fases mais críticas da cultura tenham um probabilidade menor de coincidirem com as adversidades climáticas (como falta de água no solo, temperaturas muito baixas ou muito elevadas prejudiciais às culturas).

O zoneamento é um processo dinâmico, pois constantemente surgem cultivares novas, com diferentes exigências climáticas, mais resistentes à doenças, etc. Com isso, torna-se necessário readequar o zoneamento para as novas condições.

Atualmente, o zoneamento ganhou maior importância em função da nova dinâmica de normatização do crédito e seguro agrícola implementados por meio da resolução do Banco Central do Brasil que restringe o enquadramento no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO), a empreendimentos conduzidos na área de abrangência e sob as condições do zoneamento agrícola.

Objetivos:
Identificar quando plantar e quais cultivares utilizar conforme o município.

Culturas Zoneamento Agrícola:

– Alho Precoce/Semiprecoce
– Alho Tardio
– Batata
Cenoura
– Mirtilo
– Pimentão
– Palmeira Real
– Pupunha
– Quivi
– Repolho Verão
– Repolho Inverno
– Tomate

Culturas Risco Climático:

– Abóbora
– Alface
– 
Batata Doce
– 
Beterraba
– 
Brócolis e Couve-Flor
– 
Caqui
– 
Chuchu
– Frutas de Caroço
Lúpulo
– Mandioquinha Salsa
Morango
– Oliveira
– 
Pera
– 
Pitaya
– 
Rúcula

O Estado de Santa Catarina tem mostrado, ao longo de sua história, a vocação de grande produtor e exportador. Com apenas 1,13% do território nacional ocupa o quinto lugar entre os estados brasileiros que lideram a produção de alimentos e as exportações. O Estado sempre se destacou como sendo um grande produtor e exportador de produtos de valor agregado e, geralmente, dirigidos a mercados qualificados e exigentes.

Recentemente, dentre estas atividades, tem se destacado a floricultura, que aparece como uma atividade econômica promissora em função do número de produtores envolvidos e pelo valor da produção comercializada, ainda que em processo de expansão. A floricultura catarinense caracteriza-se pela possibilidade de geração de empregos, de fixação do homem no campo e de fortalecimento de pequenos e médios produtores em função, principalmente, do clima favorável e de sua diversidade.

A produção, antes concentrada no norte do Estado, está se difundindo lenta e continuamente, tendo por base as condições favoráveis de clima do Estado permitindo que 93% da área catarinense possa ser utilizada para o cultivo de plantas de jardim, dispensando algumas tecnologias, como o uso de estufas ou cultivo protegido que oneram o produto final.

Pensando neste crescimento e expansão de forma eficiente e planejada, foi desenvolvido o presente trabalho de zoneamento agroclimático de algumas culturas florísticas. Este trabalho buscou a determinação, através das metodologias utilizadas no Zoneamento Agrícola do Estado de Santa Catarina, das regiões dentro do Estado que apresentam as melhores condições climáticas para o desenvolvimento dos gêneros Helicônia, Gladíolo, Bougainvillea e Ficus, levando-se em consideração as exigências bioclimáticas das plantas e a disponibilidade climática no Estado de Santa Catarina.

Espécies:

Gladiolo spp
 file-pdfResultado do Zoneamento – PDF
 file-pdfClassificação taxonômica, descrição botânica, aspectos bioclimáticos e ecofisiológicos, metodologia – PDF
 file-pdfMapa – PDF

Ficus spp
 file-pdfResultado do Zoneamento – PDF
 file-pdfClassificação taxonômica, descrição botânica, aspectos bioclimáticos e ecofisiológicos, metodologia – PDF
 file-pdfMapa – PDF

Bougainvillea spp
 file-pdfResultado do Zoneamento – PDF
 file-pdfClassificação taxonômica, descrição botânica, aspectos bioclimáticos e ecofisiológicos, metodologia – PDF
 file-pdfMapa – PDF

Heliconia spp
 file-pdfResultado do Zoneamento – PDF
 file-pdfClassificação taxonômica, descrição botânica, aspectos bioclimáticos e ecofisiológicos, metodologia – PDF
 file-pdfMapa – PDF

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EPAGRI/CIRAM

Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia
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Florianopolis, SC – Brasil – CEP 88034-901
Fone: (48) 3665-5006

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